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quinta-feira, 19 de abril de 2012

MEU JOGO INESQUECÍVEL: ADALBERTO KLÜSER

Estou ali no meio da galera: "É campeão!"
O empate sem gols entre Figueirense e Blumenau, na decisão do Campeonato Catarinense da Segunda Divisão de 1987, é o Meu Jogo Inesquecível. Ele ocorreu no dia 4 de dezembro no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis.

Foi o único que assisti daquele campeonato. Eu trabalhava na Antena Um FM, de Florianópolis, e não conseguia folga nos dias em que havia jogos. Como a decisão entre Figueirense e Blumenau ocorreu numa sexta-feira à noite, consegui estar presente.

O estádio estava lotado. O público anunciado foi cerca de 7.930 pagantes, mas visualmente notava-se uns 15 mil torcedores. A chuva que caiu durante a partida não diminuiu o ritmo de atletas e torcedores. Um jogo bastante disputado e conquistado pelo melhor time da competição.
O Blumenau tinha o atacante Chicão, artilheiro do campeonato com 21 gols, e o Figueirense contava com Albeneir, autor de 20 gols. Era indício de muitos gols, mas o placar ficou inalterado. O grande responsável foi o goleiro Evelton, que em noite inspirada fechou o gol tricolor. Mesmo sendo um atleta jovem, não intimidou-se com a grande massa de torcedores no estádio.
Foi a melhor atuação de um goleiro que assisti até aquele dia. Estupendo, fantástico e milagroso! Uma atuação impecável dele, da defesa e de todo o time tricolor.

Quando o árbitro encerrou a partida, o Blumenau festejava o primeiro título de campeão estadual de sua história, iniciada em 19 de julho de 1919. Era da Segunda Divisão, mas não importava! O clube retornou à Primeira Divisão de forma magnífica.

Goleador Chicão nos braços da torcida

Comemorei com os torcedores e atletas no estádio. Alguns foram agredidos por torcedores (?) alvinegros. Eu mesmo, levei um soco traiçoeiro. O agressor bateu por trás e tentou fugir. Não dei bola, mas um colega blumenauense que viu a cena deu uma "voadora" atirando-o ao chão. Ele levantou-se e saiu em fuga. Continuamos a festejar. "É campeão! É campeão!"

Delegação e torcedores retornaram para Blumenau. Eu, em estado de total felicidade, fui para casa na Vila São João, na comunidade da Coloninha, em Florianópolis. Como a localidade era praticamente toda alvinegra, naquela semana pude "tirar onda" com muita gente.

Em pe: César, Luiz Carlos, Colonetti, Mauro Ovelha, Léo e Evelton
Agachados: Assis, Treze, Chicão, Eli, Fernandes

Ficha Técnica
FIGUEIRENSE 0 X 0 BLUMENAU
Data: 4/dezembro/1987 (Sexta-feira)
Local: Orlando Scarpelli (Florianópolis)
Motivo: Campeonato Catarinense - Segunda Divisão
Árbitro: Dalmo Bozzano
Assistentes: Antônio Rogério Osório e Pedro Coelho Ferreira
Público: 7.930 pagantes
Figueirense - Peçanha, Rocha (Wilson), Luiz Antônio, Meira, Assis, Alaércio, Marquinhos, Albeneir, Amarildo, Guilherme e Sérgio Gil (Toninho). Técnico: Pinga
Blumenau - Evelton, César, Mauro Ovelha, Léo, Colonetti, Luiz Carlos, Treze (Jorge Santos), Eli (Sony), Assis, Chicão e Fernandes. Técnico: Dito Cola.


Fotos: reprodução James Tavares (JSC), Silvio Ávila (DC)

segunda-feira, 2 de abril de 2012

MEU JOGO INESQUECÍVEL: LUCIANO KOSLOWSKI

Marcelo Vita
Como torcedor do Blumenau Esporte Clube, escolher um ”jogo inesquecível” é quase impossível, já que presenciei vários jogos importantes que de alguma forma marcaram na minha memória.
A fase mais marcante e áurea do BEC (1987-1991) coincidiu com a minha fase de adolescência (12-17 anos) onde muitos são os sonhos e os ideais.
Acompanhava o BEC em noticiários, alguns treinos quando saÍa do Colégio Franciscano Santo Antônio, onde estudava para assistir aos ídolos no período da tarde e sempre que possível as partidas oficiais e amistosas no Aderbal ou no Sesi.
O meu jogo inesquecível ocorreu no dia 11 de novembro de 1990. Assisti Blumenau e XV de Piracicaba (4 a 2) em partida válida pela segunda fase do Campeonato Brasileiro da série B. 
 
Não que fosse um jogo decidindo título, mas imaginava o BEC se classificando para as finais da Série B. Com isso poderia disputar a Série A em 1991 contra os grande times do futebol brasileiro.
Ficha técnica no Diário Catarinense

Imagina o São Paulo de Telê, Raí, Cafú e Muller, que era o mais qualificado time brasileiro na época, jogando em Blumenau? Encarar o BEC e quem sabe sair derrotado com um gol do César Paulista, Walbert ou Suca?
Nos dias atuais qualquer clube almeja estar na Série A ou B em função das perspectivas financeiras da participação nestes campeonatos. Em 1990, o pensamento era apenas participar, muitas vezes a contragosto, pois o Campeonato Estadual era mais importante.
O jogo contra o XV foi a melhor atuação que o Blumenau fez na competição, foi um jogo aberto cujas equipes precisavam da vitória, com grande destaque para os jogadores Marcelo Vita, Celso Luiz e César Paulista.
Rubem Furtenbach (XV) combate Veneza (9) e Marcelo Vita

A vitória manteve o BEC muito próximo da classificação. Como vice-líder precisava de mais três pontos - uma vitória contra o Criciúma em casa na rodada seguinte (ficou 0 x0) e um empate em Campinas contra o Guarani na última rodada (perdeu por 0 x 2).
Infelizmente faltou apoio do público de Blumenau neste campeonato. A partida contra o XV teve aproximadamente duas mil pessoas, quando a diretoria esperava entre quatro ou cinco mil.
Foi uma vitória sensacional! Lembro muito bem que no meu retorno para casa, com meu pai, ouvi uma frase do locutor Eduardo Anusseck, da Rádio Nereu Ramos, no final da jornada esportiva:
“Parabéns ao verdadeiro torcedor do BEC que veio aqui hoje dar apoio e incentivar o seu clube de coração e bem feito para quem ficou em casa e deixou de presenciar ao grande espetáculo que foi este Blumenau 4 a 2 no de XV Piracicaba”.
Fotos: José Werner - JSC (Marcelo Vita); Maurício Vieira - Diário Catarinense (Rubem, Veneza e Marcelo Vita); Ficha técnica e classificação - Diário Catarinense
Texto: Luciano André Koslowski

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

MEU JOGO INESQUECÍVEL: EDEMAR ANNUSECK

Goleiro Edemar (uniforme preto) no time da Nereu Ramos em 1965

Transmiti muitos jogos importantes durante minha permanência na Rádio Nereu Ramos (1964-1972-1992-1994) no Estádio Dr. Aderbal Ramos da Silva. O clássico Palmeiras e Olímpico sempre marcou pela rivalidade em campo e fora dele.
Jogos contra Criciúma, Figueirense, Avaí, Marcilio Dias, América, Caxias, Joinville, Comerciário, Atlético Operário, Próspera, Hercílio Luz, Ferroviário, os amistosos contra Flamengo, Vasco da Gama e outros grandes clubes brasileiros estão na retina.
Mas, o meu “Jogo Inesquecível” no Aderbal Ramos da Silva foi aquele em que eu mesmo estive em campo. É verdade! Aconteceu em 1963, quando o Palmeiras comemorava mais um aniversário. E para comemorar organizou um torneio entre as principais empresas da cidade na tarde de um determinado sábado.
Eu trabalhava na Fábrica de Gaitas Alfredo Hering e por essa empresa fui disputar o torneio. Eu era goleiro do Guarani, onde comecei a jogar futebol, e cheguei como amador a jogar no time principal o qual em 1963 foi campeão da LBF.
Nesse campeonato eu jogava nos aspirantes e era o reserva imediato do time principal que tinha como goleiros Mosquito e Carlos. Na festa do Palmeiras minha atuação chamou a atenção do clube por defender vários pênaltis e a sagrar-me campeão pelo time da Gaitas Hering.
Terminou o jogo decisivo e Altino de Souza que era o treinador do Palmeiras na época me convidou para treinar no clube. No dia 2 de novembro (Finados) participei do treino coletivo jogando no time aspirante contra os titulares.
Na época o Palmeiras tinha como goleiros Adalberto, Joel e Badê. Ao final do treino fui levado à secretaria do clube para assinar contrato. Não pude assinar, pois tinha só 17 anos e vínculo junto ao Guarani. E mais, quando cheguei em casa meu pai já tinha tomado conhecimento do que acontecera e avisou: “quer seguir na carreira como jogador, faça-o no Guarani”.
Encerrei minha carreira com menos de 18 anos e atendendo um convite de Evelásio Vieira (Lazinho) fui contratado em 1964 para narrar futebol na Rádio Nereu Ramos. Profissão que exerço desde então, isto é, há quase 47 anos.
Edemar Annuseck
São Paulo - SP


Edemar Annuseck, brasileiro, jornalista e radialista profissional. Trabalhou nas rádios Nereu Ramos, Alvorada e Unisul de Blumenau; Clube Paranaense, Cidade e Globo/CBN de Curitiba, Eldorado da Grande Curitiba, Jovem Pan, Tupi, Record News de São Paulo. Atuou na TV Jovem Pan e nos jornais Cidade de Blumenau e Folha de São Bernardo do Campo. Foi assessor de imprensa da Secretaria Municipal de Esportes de São Paulo.
Fonte: Caros Ouvintes

http://edemarannuseck.blogspot.com/
Entrevista Edemar Annuseck - You Tube - Parte 1
Entrevista Edemar Annuseck - You Tube - Parte 2
Entrevista Edemar Annuseck - You Tube - Parte 3

Fotos: acervo Edemar Annuseck, blog Adalberto Day e blog Bastidores do Rádio

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

MEU JOGO INESQUECÍVEL: VADO

O ex-atleta do Palmeiras Esporte Clube, Vado Nunes, o Vado, lembra o clássico contra o Olímpico em 1968 como o seu jogo inesquecível.
"Lembro de muitos jogos, principalmente dos clássicos contra o Olímpico. Em um deles, em 1968, ganhávamos por 3 a 0 e o goleiro deles quebrou a trave na volta para o segundo tempo. Acho que estava com medo de levar mais. Então, pegaram um pedaço de pau e pregaram para dar continuidade ao jogo. Ele foi lá e quebrou de novo."

Fonte: Paola Loewe/ Jornal de Santa Catarina
Foto: blog Adalberto Day

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

MEU JOGO INESQUECÍVEL: CÉSAR PAULISTA

Avaí e Blumenau na Ressacada  em 1988

César Paulista, ex-jogador do Blumenau Esporte Clube e hoje treinador de futebol, aponta a "final" do campeonato catarinense de 1988 como o seu jogo inesquecível.

"O jogo mais marcante foi com o Avaí, em 1988, quando fomos vice-campeões do Estadual. Era um hexagonal e se ganhássemos deles na Ressacada jogaríamos a última partida contra o Marcílio Dias, em Blumenau, com chance de conquistar o título. Perdemos para o Avaí por 2 a 1. Não fomos campeões, mas garantimos a vaga na Copa do Brasil. No ano seguinte jogamos contra o Flamengo, de Zico, no Maracanã (derrota por 3 a 1).

Na última rodada, o BEC venceu o Marcílio Dias no Sesi por 1 a 0, gol de Assis, e ficou com o vice-campeonato.

Fonte: Jornal de Santa Catarina /Diário Catarinense
Foto: José Leomar/18-7-1988/DC

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

MEU JOGO INESQUECÍVEL: DUIA

Seleção de Blumenau x Santos de Pelé em Taió

Manoel Brites Ramalho, o Duia, ex-jogador do Palmeiras EC, lembra qual foi o seu jogo inesquecível na história do clube.

"O jogo mais importante para mim, como jogador do Palmeiras, foi em 1968. Fomos convidados para formar uma seleção com os jogadores do Olímpico para enfrentar o Santos, de Pelé, no estádio de Taió, que estava lotado. O rei Pelé veio, mas não jogou. Perdemos o jogo por 7 a 1, mas fiquei realizado só por ter jogado contra aquele time".

O referido jogo ocorreu no primeiro dia de outubro de 1968 e fez parte das comemorações de 50 anos de Taió. Pelé, lesionado, não pode jogar.

Fonte: Jornal de Santa Catarina / Tribuna de Santos-SP / Julio Diogo
Foto: acervo de Carlos Tonet