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segunda-feira, 9 de junho de 2014

MORRE EX-GOLEIRO DO PALMEIRAS

Faleceu na manhã de domingo, dia 8 de junho, o ex-goleiro Adalberto Rosmek. Foi atleta do Carlos Renaux, Santos, Amazonas do bairro Garcia e Palmeiras de Blumenau.

Adalberto era residente em Camboriu e o velório ocorre na capela do bairro Garcia, em Blumenau. Não foi informado a causa do óbito.

Foto: reprodução de Álbum de Figurinhas

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

HÁ 64 ANOS: PALMEIRAS 11 X 4 FIGUEIRENSE

Exército alviverde comandado por Teixeirinha

No dia 25 de setembro de 1949, portanto há 64 anos, ocorreu um massacre na rua das Palmeiras, mais precisamente no estádio Aderbal Ramos da Silva, em Blumenau.

O "exército verde" do Palmeiras, nome anterior do BEC, liderado por Teixeirinha aplicou uma retubante e acachapante goleada pelo placar de 11 a 4 no Figueirense, de Florianópolis.

Uma tarde inesquecível para quem presenciou o ataque alviverde de Sadinha, Teixeirinha, Nandinho, Abreu e Arno Correa tripudiar com a zaga adversária. Os zagueiros adversários ficaram tão desnorteados que teve até gol contra.

Os gols do Palmeiras foram marcados por Abreu (2), Jonas (2), Arno Correa, Sadinha (2), Nandinho (2), Teixeirinha e Meirelles (contra).

Os anos passaram, o Palmeiras virou BEC, o velho Deba foi derrubado, mas a goleada é pra sempre!

Foto: acervo Adalberto Day, historiador e cientista social

terça-feira, 19 de junho de 2012

FOTOS: ADERBAL RAMOS DA SILVA

Para relembrar o saudoso estádio Aderbal Ramos da Silva na década de 1960. Na época, palco dos jogos do Palmeiras Esporte Clube nos jogos da Liga Blumenauense e Campeonato Estadual.


Acervo: Adalberto Day

terça-feira, 12 de junho de 2012

FOTO: PALMEIRAS ANOS 50

Esta foto, que consta do acervo de Celso Bento da Silva, mostra o Palmeiras Esporte Clube no final da década de 1950.
Em Pé: Arão, Lazaro, Agachado, Daniel, Juca e Gordinho
Agachados: Jonas, Kubala, Clodoaldo, Albano e Helinho.

sábado, 28 de abril de 2012

A PRIMEIRA VEZ

Estádio do Olímpico: Palmeiras e Botafogo em 1947

Desde 1919, o Blumenau enfrentou  os mais diferentes adversários. Houve jogos contra adversários dos mais diferentes níveis. Do grande Flamengo-RJ até o time amador Santa Tereza de Joaçaba. Do rival Olímpico ao desconhecido Miguelão, de São Miguel do Oeste. Independentente da qualidade do adversário, sempre houve a primeira vez.

Neste artigo, relacionamos o primeiro confronto do BEC contra alguns tradicionais clubes de Santa Catarina e também com os quatro principais times do Rio de Janeiro.

Não conseguimos, por enquanto, o registro conclusivo dos primeiros jogos contra Marcílio Dias, Olímpico, Almirante, Barroso, Hercílio Luz, América e Caxias de Joinville.

Olímpico -No dia 12 de dezembro de 1920, em partida disputada no campo da Sociedade Ginástica, o Brasil goleou o Blumenauense (primeiro nome do Olímpico) por 6 a 1. Na preliminar, o aspirantes time de também atropelou: 4 a 0. Total do dia: Brasil 10 x 1 Blumenauense.

Avaí - No dia 15 de janeiro de 1928, em Florianópolis, o Brasil (primeiro nome do BEC) enfrentou o clube azurra decidindo o título estadual. Vitória avaiana por 3 a 2.

Figueirense - O primeiro duelo também decidiu o título estadual. O Brasil venceu por 2 a 1, no estádio Adolfo Konder, em Florianópolis. Sob a alegação de irregularidade na inscrição do atleta blumenauense José, a Federação Catarinense de Desportos (FCD - atual FCF) anulou a partida. Novo jogo e vitória alvinegra por 7 a 3.

Chapecoense - No dia 24 de novembro de 1974, em jogo da primeira rodada da segunda fase, o Palmeiras foi até Xaxim e perdeu de 4 a 1 para a Chapecoense. No jogo de volta, em Blumenau, houve empate de 1 a 1.

Joinville - A boa equipe do Palmeiras em 1976 venceu por 1 a 0 o primeiro confronto contra o Joinville. A partida disputada no dia 25 de abril, no estádio Aderbal Ramos da Silva.

Criciúma - O primeiro confronto ocorreu no dia 12 de junho de 1966, no estádio Heriberto Hülse, quando os dois clubes ainda tinham a denominação Palmeiras e Comerciário. Vitória criciumense por 2 a 1. No returno do Estadual, o alviverde devolveu o mesmo placar.

Metropol - Duplo 4 a 1. Esta é a história do primeiro confronto entre o Palmeiras e o lendário Metropol. Em Criciúma, no dia 19 de março de 1961, pela fase semifinal do campeonato estadual, o time blumenauense perdeu de 4 a 1. No returno, em Blumenau, o Metropol repetiu o placar. Não era tarefa fácil segurar o time de Dite Freitas.

Brusque FC- O empate de 1 a 1 é o placar do primeiro confronto contra o rival. A partida foi realizada no dia 10 de abril de 1988, pelo Campeonato Estadual, no Augusto Bauer, em Brusque.

Araranguá - A partida de estréia do Blumenau na Segunda Divisão do Estadual, dia 11 de maio de 1986, registrou o primeiro confronto com o time sulino. O jogo foi realizado no estádio Aderbal Ramos da Silva.

Flamengo-RJ - No dia 30 de julho de 1985, o Blumenau venceu o Flamengo por 1 a 0. Este primeiro jogo entre os dois clubes foi um amistoso disputado no estádio do Sesi. O gol foi de Mário, aos 17 minutos do segundo tempo. Para ver a grandeza do triunfo blumenauense, veja a escalação do time carioca: Zé Carlos, Jorginho (Aílton), Leandro, Mozer, Adalberto, Andrade, Élder, Zico, Tita, Bebeto, Paulo Henrique (Chiquinho).

Fluminense-RJ - O empate sem gols no estádio do Sesi, dia 6 de dezembro de 1981, marcou o primeiro jogo contra o time do Rio de Janeiro. Foi primeira vez que o Fluminense jogava em Blumenau.

Botafogo-RJ - O Blumenau enfrentou quatro vezes o Botafogo do Rio de Janeiro. Na primeira, quando ainda chamava-se Palmeiras, ocorreu a vitória do time carioca por 4 a 1. O jogo foi disputado dia 27 de março de 1947, no estádio da Baixada (G.E. Olímpico).

Vasco da Gama-RJ - No dia 8 de dezembro de 1983, o Vasco da Gama superou o Blumenau por 4 a 0. O atacante Roberto Dinamite era a grande atração vascaína.

Foto: revista Esporte Ilustrado

quinta-feira, 26 de abril de 2012

DIA DO GOLEIRO

Goleiro Braulino
Hoje é o Dia do Goleiro. Portanto, momento para recordar e desta maneira homenagear alguns nomes que vestiram a camisa do Blumenau Esporte Clube.

Começamos citando alguns goleiros do Brasil e Palmeiras, antigos nomes do BEC. O primeiro deles foi Ernani, que no dia 21 de setembro de 1919 atuou na partida de estréia do clube. Vitória de 4 a 2 sobre o Tamandaré, time do Colégio Santo Antônio (carinhosamente chamado de Colégio dos Franciscanos).

Outros nomes vestiram a camisa alviverde, tais como Orlando Neves, Mahr, Arnaldo, Miguel, Juca, Adalberto, Jorge (será que foi daí que surgiu o nome do autor do blog?), Wandeir, Tico, Valdir Appel e muitos outros até chegar a Era BEC.

O primeiro goleiro do Blumenau foi Nílson, que vestiu a número um no dia 31 de agosto de 1980. Ele alternou a titularidade até o final da temporada com o Alexandre Borini, ex-Grêmio-RS. O jovem Arruda atuou apenas contra o Joinville, no Ernestão, depois que Borini foi expulso.

Depois deles, o Blumenau teve Juramir, Álvaro, Jurandir, Juarez, Galina, Carlos Alberto, Francis, Evelton, Walter, Leandro, Braulino, Leonetti, Sadi, Alexandre Junior, Paulinho, Alberti, Marcelo, Dagoberto, Nivaldo. São muitos, alguns não foram citados aqui, os goleiros que defenderam as cores tricolores.

Um caso curioso ocorreu em 1986. O goleiro Ludovico (Francisco Ludwig) foi assunto em jornais, emissoras de rádios e TVs. Ele solicitou que fosse chamado de outra maneira. "Ludovico não é nome de goleiro", declarou aos jornalistas e radialistas. "Agora podem me chamar de Francis", afirmou. Deu certo! Ele entrou para a história do clube como o goleiro Francis.

Parabéns a todos os goleiros, especialmente todos os que vestirama a camisa do BEC!

Foto: Súmulas Tchê e blog Memória Avaiana

sexta-feira, 20 de abril de 2012

A PRIMEIRA CAMISA DO BLUMENAU

Esta é a primeira camisa utilizada pelo Blumenau Esporte Clube. As cores verde e branca do Palmeiras, nome anterior do BEC, juntaram-se ao grená. Fabricada pela Hering ela trazia estampada a logomarca da empresa, algum incomum na época.

A adoção da cor grená foi uma tentativa de atrair torcedores do rival Olímpico (que abandonou o futebol profissional a partir de 1971) unindo as duas principais torcidas da cidade em prol de um clube em comum.

A camisa foi utilizada pela primeira vez no dia 31 de agosto de 1980, quando o Blumenau venceu o Joaçaba por 1 a 0, no estádio Aderbal Ramos da Silva. O gol foi marcado pelo ponta-direita Cabinho.

O uniforme era composto de camisa grená com uma faixa verde no peito. O calção e as meias eram verde.

Cabinho, autor do primeiro gol, vestiu a camisa 7

Equipe que derrotou o Joaçaba por 1 a 0 (31/8/1980)

Elenco do BEC em foto especial para a revista Placar

Fotos: JSC, Rafael Geovanesci dos Santos e Orestes Araújo/Placar).

quarta-feira, 18 de abril de 2012

PALMEIRAS TRICAMPEÃO!

No dia 13 outubro de 1979, nove meses antes de adotar o nome Blumenau Esporte Clube, o Palmeiras empatou por 1 a 1 com o Olímpico e sagrou-se tricampeão da Liga Blumenauense de Futebol Junior. A conquista sobre o tradicional rival ocorreu no estádio da Baixada.

A competição teve a participação de quatro equipes: Palmeiras Olímpico, XVde Outubro (Indaial) e Germer (Timbó).

No primeiro jogo da decisão, realizado no estádio Aderbal Ramos da Silva, o Palmeiras venceu por 2 a 1. Por isso, o empate no segundo confronto deu o título ao time alviverde.

O jogo decisivo despertou a atenção do torcedor blumenauense. O Olímpico, do técnico Altemir Antônio, tentou recuperar - sem sucesso - os pontos da primeira partida alegando irregularidade na atuação do atleta Carioca, do Palmeiras. O alto preço dos ingressos não foi bem aceito, mas um bom público assistiu a partida final.

Choveu muito nos dias que antecederam o jogo, por isso o gramado da Baixada não estava ideal para a prática de jogo tão importante. Melhor para o Palmeiras, do técnico Raimundo, que jogava pelo empate para ser campeão. Maurício marcou o gol do Palmeiras e Romeu, de pênalti, empatou para o time grená.

Os atletas palmeirenses que foram campeões: Ademir, Carioca, Arlindo, Célio, Célio Correa, César, Cabeção, Hélio, Jairzinho (viria a jogar no time profissional do BEC em 1982,1983 e 1986), Alexandre, Índio, Perinha, Galassini, Mário, Maurício, Nivaldo, Marinho, Grilo, Pedro, Rui, Luis e Beira.

Treinador: Raimundo
Massagista: Gil
Diretor do Departamento Amador: Ingomar Knaesel
Supervisor: Homero

Fonte: Diários Associados, Hélio José Martins, acervo Adalberto Klüser

segunda-feira, 9 de abril de 2012

JOGAÇO NO ESTÁDIO DO OLÍMPICO

Goleiro palmeirense Ismael faz defesa espetacular

No dia 2 de abril de 1975, uma quarta-feira à noite, aconteceu um dos melhores jogos na história do futebol catarinense. Palmeiras e Avaí empataram em um gol no estádio do Grêmio Esportivo Olímpico, em Blumenau.

Os profissionais de rádio rasgaram elogios aos dois times. O Jornal de Santa Catarina afirmou que foi "uma das melhores partidas dos últimos tempos" e O Estado enalteceu o confronto como um "jogo de muita garra e técnica".

As duas equipes lideravam de forma invicta os dois grupos (1 e 2) classificatórios do Estadual. As arquibancadas e as gerais da Baixada estavam lotadas. O Palmeiras, do treinador Válter Vasconcelos, que entrou em campo ostentando um uniforme todo verde (camisas, calções e meias), conseguiu pressionar o adversário durante o primeiro tempo. O Avaí, de camisa branca e calção azul, conseguiu segurar o ímpeto alviverde e também atacou perigosamente.

O Leão da Ilha tinha Veneza, Zenon e Juti. No lado do Verdão, estavam Píter e Afonso, Vavá e Helinho. Finalmente, aos 16 minutos do segundo tempo, Píter abriu o marcador para o Palmeiras. O atacante Juti empatou aos 21. Poucas vezes em sua história o torcedor blumenauense tinha assistido um jogo tão vistoso e de qualidade.

A vitória não veio, mas o torcedor saiu do estádio satisfeito com o desempenho da equipe. Iria pra casa mais alegre caso o árbitro Dalmo Bozzano tivesse marcado um pênalti incontestável em Píter, aos 40 minutos do segundo tempo. Mas seria uma pena alguém sair perdedor.

Um jogo! Um jogão! Um jogaço!

Torcedor que lotou a Baixada saiu extasiado com o jogo
Ficha Técnica
Palmeiras 1 x 1 Avaí
Data: 2/abril/1975
Local: Baixada (Grêmio Esportivo Olímpico) - Blumenau
Motivo: Campeonato Catarinense
Árbitro: Dalmo Bozzano
Assistentes: Alexandre José Lino e Laudino Pedro da Silva (de Itajaí)
Renda: Cr$  65.800,00
Palmeiras - Ismael; Coral, Nelson, Carlinhos e Alcir; Adãozinho e Reinaldo; Píter, Afonso, Vavá (Ademar) e Helinho. Técnico: Válter Vasconcelos.
Avaí - Rubens; Veneza, Jaico, Maneca e Orivaldo; Lourival e Zenon; Ademir (Paulo Roberto), Balduíno, Juti e João Carlos. Técnico: Áureo Manliverni.
Gols: Píter, aos 16 minutos e Juti aos 21 do segundo tempo.

Fonte: O Estado, Jornal de Santa Catarina (fotos), acervo do Adalberto Klüser e Osny Meira

GOLEADAS: PALMEIRAS 6 X 0 AMÉRICA

Uma das maiores goleadas do campeonato catarinense de 1975 foi aplicada pelo Palmeiras sobre o América de Joinville. A partida foi realizada no estádio Aderbal Ramos da Silva, em Blumenau. Os gols foram marcados por Paulo Araújo, Silvinho, Helinho, Reinaldo (2) e Afonso.

O Palmeiras venceu com Tico; Adãozinho (Danilo), Nelson, Carlinhos e Coral, Paulo Araújo, Silvinho; Piter, Afonso, Reinaldo e Slvinho.

O América foi goleado com Raul Bosse; Paulista, Ditão, Expedite e Nelinho; João Carlos e Nenê; Jairzinho (Joceli), Chico Samara, Tonho e Linha.

A arbitragem foi de José Carlos Bezerra, auxiliado por  José Ferreira e Oscar Jorge. A renda não foi divulgada.

sexta-feira, 30 de março de 2012

CURIOSIDADES E RECORDES - PARTE 1

A partir de hoje, vamos publicar fatos, curiosidades, recordes e números históricos na trajetória do Blumenau, desde a fundação em 1919.
Santos-SP - No dia 6 de agosto de 1981, o Blumenau EC disputou um amistoso com o Santos-SP. Um público pagante de 6.423 torcedores lotaram o estádio do Sesi e viram o time pauylista vencer por 3 a 2.

Teixeirinha - A estréia dele no Brasil (antigo nome do BEC) aconteceu no dia 12 de março de 1944. A equipe alviverde venceu o Amazonas por 4 a 2, no campo da Empresa Industrial Garcia. Gols de Aldinho (2), Doquinha e Teixeira. O time: Miguel, Cordeiro, Schramm, Pfau, Emílio, Pileca, Laux, Augusto, Teixeirinha, Doquinha e Aldinho.

Metropol - O Palmeiras foi o último adversário do Metropol antes do fechamento do departamento de futebol profissional do time criciumense. O jogo ocorreu no dia 14 de dezembro de 1969. Vitória do time do sul por 2 a 0.

Estadual - Em 1955, o Palmeiras de Blumenau fez uma excelente campanha no campeonato catarinense.  Na  fase semifinal, eliminou o Figueirense em Florianópolis com um irretocável 3 a 1. Na decisão, pegou o Caxias de Joinville. Foram dois empates por 2 a 2 (Joinville e Blumenau). O terceiro e decisivo confronto, em Florianópolis, foi vencido pelo time joinvillense: 2 a 0.

Fontes; O Craque Eterno, de Bola Teixeira; jornal A Nação e acervo do autor.
Foto: autor desconhecido/extraída do blog Adalberto Day

segunda-feira, 19 de março de 2012

COMO ERA VERDE O MEU VALE

Teixeirinha (terceiro agachado) e as feras do Palmeiras

Na década de 1940, o Palmeiras de Blumenau possuia um timaço. A estrela maior da constelação farroupilha era Teixeirinha. Faltou apenas um título estadual, que não veio nunca.

Nos jogos oficiais e amistosos, as goleadas eram constantes. A vítima preferida parecia ser o Figueirense. Em 1946, o alviverde recebeu o alvinegro de Florianópolis, que devido a rivalidade e temendo uma derrota, reforçou o time com atletas do Avaí (tetracampeão estadual).

Não foi o suficiente! Massacre palmeirense por 7 a 2. Gols de Teixeirinha (2), Abreu (2), Renê, Meirelles e Nicácio.

Em 23 maio de 1948, o Figueirense recebeu o Palmeiras no estádio Adolfo Konder, em Florianópolis. Seria a hora de dar o troco. Que nada! O Palmeiras goleou por 6 a 2, gols de Marzinho, Sadinha (2), Augusto, Juarez (2).

Outro duelo inesquecível ocorreu no dia 25 de setembro de 1949.  Desta vez o jogo foi no campo da Alameda Duque de Caxias (mais tarde batizado de Aderbal Ramos da Silva), em Blumenau.

Um placar bombástico! Vitória histórica do Palmeiras por 11 a 4. Os gols foram marcados por Abreu (2), Sadinha (2), Jonas (2), Nandinho (2), Arno Corrêa, Teixeirinha e Meirelles II (contra).

Há décadas, anos, meses ou ontem. Os goleadas são eternas!

sábado, 17 de março de 2012

PERSONAGEM: LUIZ ÉVERTON


Em pé: Wandeir, Toninho, Gilson, Soni, Carlinhos e Carlos Roberto.
Agachados: Vado, Paranhos, Bráulio, Luiz Everton e Parazinho.

O jogador Luiz Éverton  (Luiz Éverton Rodrigues), nasceu no dia 4 de novembro de 1950 na cidade gaúcha de Montenegro. Ele atuou pelo Palmeiras de Blumenau.

Era artista de circo quando recebeu convite para jogar no Paysandu de Brusque em 1967. Esteve Vitória-BA e no Flamengo-RJ em 1970, em seguida acertou com o Figueirense. Depois de passar pelo Internacional-RS, Avaí-SC, Colorado-PR, Londrina-PR e Ypiranga-RS, Luiz Éverton foi contratado pelo Palmeiras.

No futebol catarinense, ele também defendeu o Mafra Atlético Clube em 1980. Teve passagem ainda pelo futebol belga (Berchen) e português (Marítimo).

Formado em Educação Física (Udesc/1976), Luiz Éverton iniciou a carreira como preparador físico e treinador das categorias de base do Figueirense. Hoje, está aposentado, reside em Florianópolis e atua apenas como músico e cantor de eventos sociais.

Fontes: blog Memória Avaiana, jornal Estado, 20/01/1976, foto de autor desconhecido, acervo do autor, JSC.

sexta-feira, 9 de março de 2012

MAIS FORTE DO QUE A RIVALIDADE

Existem clássicos e fatos históricos entre clubes no futebol catarinense. Mas o confronto Blumenau e Avaí apresenta muitas coincidências e histórias incríveis.

A história do confronto começou em 1927 e continua viva até hoje (isso mesmo!). O Avaí é o maior algoz do BEC. Mas a relação é mais próxima do que se possa imaginar. Leia os tópicos e saiba mais.

1927 - O Avaí, campeão de Florianópolis, decide o título estadual contra o Brasil de Blumenau (primeira denominação do BEC). Vitória azurra por 3 a 2. Brasil vice-campeão.

1928 - Mais uma vez a decisão do estadual foi entre as duas equipes. Vitória do Avaí por 4 a 1. Brasil vice-campeão.

1932 - O Brasil decide o título estadual contra o Figueirense. Jogo em Florianópolis. Vitória blumenauense por 2 a 1. Os avaianos secaram o rival alvinegro e dessa vez comemoraram o triunfo do Brasil. Mas a Federação "achou" uma irregularidade na escalação do Brasil e anulou o jogo. Nova partida e o Figueirense venceu desta vez. Brasil vice-campeão.

1938 - Em amistoso no campo da rua das Palmeiras, o Brasil venceu o Avaí pela primeira vez: 3 a 2.

1941 - Amistoso entre Brasil e Avaí marcou a estréia daquele que seria um dos maiores goleiros de Santa Catarina: Adolfinho. O time de Florianópolis venceu por 6 a 4.

1944 - Fase semifinal do Campeonato Catarinense. Em Blumenau, o Palmeiras (ex-Brasil) venceu por 5 a 4. Em Florianópolis, um desastre: Avaí 11 a 1 (e 1 a 0 na prorrogação). Pelo regulamento da época, o Palmeiras foi homologado vice-campeão juntamente com o finalista Marcílio Dias.

1947 - No dia 8 de dezembro o governador Aderbal Ramos da Silva esteve em Blumenau fazendo o lançamento da pedra fundamental do estádio que mais tarde receberia seu nome. Em 1983, o Avaí inaugura em Florianópolis o estádio Aderbal Ramos da Silva. Duas praças esportivas, o mesmo nome.

1980 - Em julho, o Palmeiras altera a denominação para Blumenau Esporte Clube. Nos primeiros seis jogos o BEC manteve-se invicto, mas tinha aparecer outra vez o algoz Avaí no caminho. Lá se foi a invencibilidade. Vitória avaiana por 1 a 0 no Deba.

1985 - Decisão da Copa Governador contra o Avaí. Cerca de 10 mil torcedores lotaram o Sesi. Depois de arrancar um empate sem gols em Florianópolis, o BEC caiu em casa por 1 a 0. Blumenau vice-campeão.

1987 - Decisão da Segundona em Florianópolis. Torcedores do Avaí (secadores) e Blumenau misturavam-se no setor destinado aos visitantes do lotado estádio Orlando Scarpelli. O empate sem gols com o Figueirense deu o título ao time do goleador Chicão. A comemoração uniu avaianos e bequianos. Finalmente o BEC era CAMPEÃO!!!! Os fogos de artifício soltos nos céus de Floripa tinham as cores azul e branco. Em Blumenau, os fogos e festa foram tricolores.

1988 - Jogo decisivo do Estadual de 1988. Mais de 25 mil pessoas estiveram presentes na vitória de 2 a 1 do Avaí sobre o Blumenau. Um dos jogos mais inesquecíveis do futebol catarinense. O time de Florianópolis sagrou-se campeão antecipado. Na última rodada , o BEC venceu o Marcílio Dias. Blumenau vice-campeão.

2012 - O estádio Aderbal Ramos da Silva (Ressacada), reformado e ampliado nos últimos cinco anos, continua sediando jogos do Avaí em diversas competições oficiais. Há cinco anos, em 2007, o estádio Aderbal Ramos da Silva, do Blumenau, era colocado ao chão.

Muitos atletas que jogaram no Palmeiras/Blumenau também vestiram a camisa do Avaí. Alguns deles: Chicão, Osmari, Braulino, Alemão, Dagoberto, Polaco, Bizu, Luiz Everton, Wandeir, Vado, Teffo, Rogério Prateat, Waltinho, Colonetti, Zé Antônio, Wilcemar, Giovane, Dago e Mauro Ovelha (no Avaí como treinador, mas fez um gol contra para os avaianos como atleta).

terça-feira, 6 de março de 2012

PALMEIRAS, O VERDÃO ORIGINAL DE BLUMENAU

Em 1919, surgia o Brasil nas cores verde e branca. Na década de 1940, por motivo de Lei Federal, o clube mudou a denominação para Palmeiras, mas as cores permaneceram. Com os títulos e vitórias conquistadas passou a ser chamado de Verdão.

Durante décadas, o grito de "verdão" ecoou nos estádios de Blumenau (Deba, Baixada, Caldeirão de Itoupava Norte, Sesi...). Mesmo com a alteração da denominação em 1980, a cor verde continuou no uniforme e na bandeira.

Hoje, quando ouve-se, no estádio do Sesi, o grito de "sai do chão, sai do chão, a torcida do Verdão!" vem a lembrança do Palmeiras/Blumenau, o Verdão original da cidade.

Deve ser o torcedor bequiano, vestido de verde que não podendo gritar BEC, arrasta o coro com um sonoro "Verdão".

Caso não seja isso, então é uma homenagem.

Então, obrigado!

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

PERSONAGEM: GOLEIRO NÍLSON

 Em 1979, o Palmeiras de Blumenau trouxe um atleta experiente para reforçar o time: Nilson Iomar de Souza, o goleiro Nilson. A conquista do Torneio Incentivo daquele ano garantiu o clube no Octogonal do Estadual de 1980 (coisas do regulamento da época).

Natural da cidade catarinense de Porto Belo, Nílson havia conquistado o título estadual de 1974 pelo Figueirense, clube onde também disputou o Campeonato Brasileiro em 1975.

Antes de vestir a camisa do time de Florianópolis, ele havia defendido o Almirante Barroso (Itajaí), União (Timbó) e Marcílio Dias (Itajaí). Em 1978, esteve no Concordiense, de Concórdia.

Em 1980, era o goleiro titular do Palmeiras quando houve a alteração da denominação do clube. Acabou entrando para a história como o primeiro goleiro do Blumenau Esporte Clube.

Quando encerrou a carreira, Nilsão - como também é conhecido - tornou-se preparador de goleiros. Segundo o blog Memória Avaiana, o ex-goleiro foi agraciado com uma placa de reconhecimento por serviços prestados ao Avaí, onde está desde 1992.
 
Nílson (primeiro em pé) trabalha no Avaí de Florianópolis
 
Atualmente é coordenador dos preparadores de goleiros das categorias de base do clube.
 
Fonte/fotos: blog Memória Avaiana (12/12/2011), Roberto Luiz dos Santos Vieira, site oficial do Avaí, Jornal de Santa Catarina (1980)

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

PERSONAGEM: PEDRÃO

O atleta Pedro Honório da Silva, o Pedrão, nasceu no dia 5 de abril de 1957. Ele iniciou a carreira esportiva no Juventus de Rio do Sul. Lá foi vice-campeão catarinense em 1976.

Contratato pelo Palmeiras (depois BEC), Pedrão jogou ao lado jogadores como Luis Everton, Dito Cola e Nilson.

Foi defendendo as cores do time de Blumenau que o atleta teve uma fratura na perna em confronto contra o Joinville. Esse fato impediu ele tivesse uma carreira mais promissora.

Mas a gente faz questão de registrar a passagem dele pelo Blumenau Esporte Clube.

Obrigado, Pedrão!

Fonte: Marcelo Dieguez / Foto: acervo Pedrão

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

PALMEIRAS: CAMPEÃO DO CENTENÁRIO

Imagem de clássico no estádio da Baixada (G.E. Olímpico)

Em comemoração ao primeiro Centenário de Blumenau, em 1950, a Liga Blumenauense organizou um torneio com a participação de três clubes: Palmeiras, Olímpico e Guarani de Itoupava Norte.

Na partida decisiva, o estádio Aderbal Ramos da Silva ficou lotado. O árbitro foi o joinvillense Artur Lange. O Palmeiras sagrou-se campeão invicto ao vencer o Olímpico por 5 x 3, com três gols Teixeirinha. Lazinho e Paulinho completaram o placar.

A torcida alviverde comemorou a conquista de maneira ensurdecedora. Houve passeata pelas ruas da cidade e repetidos "urras" aos atletas campeões.


DATA
TURNO




LOCAL
8/7/1950
Guarani
2
x
3
Palmeiras
Itoupava Norte
13/8/1950
Guarani
4
x
5
Olímpico
Itoupava Norte
16/8/1950
Olímpico
1
x
2
Palmeiras
Baixada







DATA
RETURNO




LOCAL
20/8/1950
Palmeiras
3
x
0
Guarani
Aderbal Ramos da Silva
27/8/1950
Olímpico
1
x
0
Guarani
Baixada
10/9/1950
Palmeiras
5
x
3
Olímpico
Aderbal Ramos da Silva


Campeão: Palmeiras Esporte Clube

Equipes básicas:

PALMEIRAS - Oscar (Juca), Antoninho, Schramm, Nelsinho (Osni), Augusto (Piazera), Alvarenga, Jonas (Agostinho), Lazinho, Bitinho, Paulinho (Mazinho).

OLÍMPICO - Adir, Aducci, Jarger, Pachequinho, Jalmo (Honório), Gastão, Testinha (Daemon), Nicolau, Juarez, Walmor e Renê.

GUARANI - Daniel, Edgar, Mafezzoli, Wüerges, Pevi, Lacava, Nadinho, Sagui, Bodinho, Arno Corrêa (Nena) e Abreu (Boia).

Fonte: A Nação; Cidade de Blumenau; Memórias de Um Blumenauense Nascido em Goiás, de Tesoura Junior; acervo de Adalberto Klüser; foto: reprodução jornal A Cidade de Blumenau

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

PRIMEIROS DISTINTIVOS DO PALMEIRAS


Distintivo com iniciais "PEC" na camisa do Palmeiras

Em 1944, o então Presidente da República, Getúlio Vargas, assinou um decreto de lei determinando que clubes esportivos estariam proibidos de ter nomes de nações, estados, territórios e municípios, nem mesmo podendo a associação incorporar ao seu nome próprio a palavra Brasil.

O Recreativo Brasil de Blumenau viu-se obrigado a alterar a denominação. O nome escolhido foi Palmeiras Esporte Clube. Com isso, era necessário a adoção de um novo escudo.

Permaneceu o círculo verde com as iniciais no interior. As letras "RB" de Recreativo Brasil foram substituídas pelas iniciais "PEC".

 Com esse distintivo na camisa, o Palmeiras sagrou-se três vezes campeão da Liga Blumenauense e também disputou o histórico amistoso com o Botafogo, do Rio de Janeiro, no estádio da Baixada.
 
Em 1948, o clube passa a utilizar a primeira versão do escudo que tornou-se mais popular, apenas com a letra "P". A partir daí, a mudança no formato tornou-se mais comum, mas no interior do mesmo a inicial "P"  permaneceu praticamente inalterada até 1980 (ocorrendo apenas mudanças na fonte), quando a denominação passou a ser Blumenau Esporte Clube.


Foto: acervo Teixeirinha; "O Craque Eterno", de Bola Teixeira.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

MEU JOGO INESQUECÍVEL: EDEMAR ANNUSECK

Goleiro Edemar (uniforme preto) no time da Nereu Ramos em 1965

Transmiti muitos jogos importantes durante minha permanência na Rádio Nereu Ramos (1964-1972-1992-1994) no Estádio Dr. Aderbal Ramos da Silva. O clássico Palmeiras e Olímpico sempre marcou pela rivalidade em campo e fora dele.
Jogos contra Criciúma, Figueirense, Avaí, Marcilio Dias, América, Caxias, Joinville, Comerciário, Atlético Operário, Próspera, Hercílio Luz, Ferroviário, os amistosos contra Flamengo, Vasco da Gama e outros grandes clubes brasileiros estão na retina.
Mas, o meu “Jogo Inesquecível” no Aderbal Ramos da Silva foi aquele em que eu mesmo estive em campo. É verdade! Aconteceu em 1963, quando o Palmeiras comemorava mais um aniversário. E para comemorar organizou um torneio entre as principais empresas da cidade na tarde de um determinado sábado.
Eu trabalhava na Fábrica de Gaitas Alfredo Hering e por essa empresa fui disputar o torneio. Eu era goleiro do Guarani, onde comecei a jogar futebol, e cheguei como amador a jogar no time principal o qual em 1963 foi campeão da LBF.
Nesse campeonato eu jogava nos aspirantes e era o reserva imediato do time principal que tinha como goleiros Mosquito e Carlos. Na festa do Palmeiras minha atuação chamou a atenção do clube por defender vários pênaltis e a sagrar-me campeão pelo time da Gaitas Hering.
Terminou o jogo decisivo e Altino de Souza que era o treinador do Palmeiras na época me convidou para treinar no clube. No dia 2 de novembro (Finados) participei do treino coletivo jogando no time aspirante contra os titulares.
Na época o Palmeiras tinha como goleiros Adalberto, Joel e Badê. Ao final do treino fui levado à secretaria do clube para assinar contrato. Não pude assinar, pois tinha só 17 anos e vínculo junto ao Guarani. E mais, quando cheguei em casa meu pai já tinha tomado conhecimento do que acontecera e avisou: “quer seguir na carreira como jogador, faça-o no Guarani”.
Encerrei minha carreira com menos de 18 anos e atendendo um convite de Evelásio Vieira (Lazinho) fui contratado em 1964 para narrar futebol na Rádio Nereu Ramos. Profissão que exerço desde então, isto é, há quase 47 anos.
Edemar Annuseck
São Paulo - SP


Edemar Annuseck, brasileiro, jornalista e radialista profissional. Trabalhou nas rádios Nereu Ramos, Alvorada e Unisul de Blumenau; Clube Paranaense, Cidade e Globo/CBN de Curitiba, Eldorado da Grande Curitiba, Jovem Pan, Tupi, Record News de São Paulo. Atuou na TV Jovem Pan e nos jornais Cidade de Blumenau e Folha de São Bernardo do Campo. Foi assessor de imprensa da Secretaria Municipal de Esportes de São Paulo.
Fonte: Caros Ouvintes

http://edemarannuseck.blogspot.com/
Entrevista Edemar Annuseck - You Tube - Parte 1
Entrevista Edemar Annuseck - You Tube - Parte 2
Entrevista Edemar Annuseck - You Tube - Parte 3

Fotos: acervo Edemar Annuseck, blog Adalberto Day e blog Bastidores do Rádio